Itapetininga será uma das sedes do Festival Paralímpico Loterias Caixa 2025, promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O evento está marcado para o sábado, dia 14, das 9h às 12h, no Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) - Estação Cidadania, localizada à rua Alex Amadeu Belinato, s/n, na Vila Hungria. A expectativa é receber aproximadamente 300 participantes, com e sem deficiência, entre 7 e 23 anos.
A cidade foi uma das escolhidas entre um total de 124 municípios espalhados por todas as unidades federativas do Brasil para sediar um evento dessa magnitude graças às boas condições técnicas e pela sua localização no Estado, com acesso facilitado e com uma malha rodoviária que inclui algumas das principais rodovias que fazem ligação com a Capital Paulista.
O Festival oferece a crianças e adolescentes com e sem deficiência a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica e recreativa, modalidades paralímpicas adaptadas, como atletismo, futebol para 5 (futebol de cegos) e voleibol sentado.
As cinco unidades do Parada Jovem de Itapetininga, Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Ceprevi (Centro de Pesquisa e Reabilitação Visual de Itapetininga) e Deisa (Departamento de Educação Inclusiva e Suporte a Aprendizagem) também foram convidadas a participar do Festival, que é aberto ao público.
Nomes consagrados de atletas paralímpicos que representam Itapetininga no Brasil e em outros países estão confirmados neste Festival que deve reunir centenas de pessoas.
Sueli Pereira Soares
Aos 21 anos, é considerada a 1ª recordista paralímpica das Américas, em Lançamento do Disco. A jovem foi medalhista de bronze no lançamento de disco nos Jogos de Paris.
Isadora Lohany Dias
17 anos. É referência e promessa na Corrida de Velocidade Paralímpica. 1ª colocada em Velocidade dos Jovens em 100m.
Eduardo Bento
Aos 16 anos, compete no Atletismo Paralímpico Sub 17. É referência no Brasil como o atleta mais veloz.
Izabella Mineira
Aos 17 anos, é uma competidora de Atletismo Paralímpica. Ela conquistou diversas medalhas e leva o nome de Itapetininga para diversas competições.
Eunice de Lima, a coordenadora técnica
A equipe paralímpica de Itapetininga é coordenada pela professora Eunice de Lima, formada em Educação Física, Matemática e Ciências. Ela destacou que o esporte paralímpico é a mais importante ferramenta para a inclusão do jovem na sociedade.
“A partir do momento que se torna um atleta, a sociedade, a família, começam a enxergar esse jovem não mais como o coitado, mas sim um atleta, forte”, disse.
São quase 15 anos atuando no esporte paralímpico. “Sempre me interessei em trabalhar com pessoas com deficiência, até fiz uma pós-graduação em Ginástica Corretiva. Mas tudo começou quando recebemos na escola onde eu trabalhava uma aluna com deficiência”, afirmou.
A professora salientou que Itapetininga possui “vários atletas se destacando, jovens no ranking nacional e internacional. Nossa cidade vem melhorando na inclusão dos atletas e da pessoa com deficiência. Tivemos um avanço significativo com a Subsecretaria da Pessoa com Deficiência”.
Atualmente, a professora trabalha com uma equipe de 55 paratletas que fazem parte da Escola de Educação Paralímpica de Itapetininga, com apoio da prefeitura, por meio da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude e da Subsecretaria Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência.